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Emperramento em arma salva a vida do lutador Zack Mwekasa

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GiøøØ

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Emperramento em arma salva a vida do lutador Zack Mwekasa
Combatente do Glory foi perseguido por carros, teve pertences roubados e só não morreu devido a defeito na arma do crime na África do Sul


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Experiente no mundo das lutas, Zack Mwekassa recentemente passou por situação inusitada. (Foto: Reprodução/MMA Mania)



Lutador de kickboxing no Glory, evento asiático de combate em pé, o conguiano Zack Mwekassa revelou detalhes sobre o assalto que sofreu na última segunda-feira (04) na África do Sul quando voltava de carro para casa. Em declaração divulgada pelo site Bloody Elbow nesta terça-feira (05), o atleta contou que a prática criminosa envolvendo carros é comum no país e relatou que o inconveniente pelo qual passou apenas não terminou em morte porque a arma de um dos bandidos estava defeituosa.

“Eles vêm por trás e ficam próximos a você, estão em dois carros e te seguem até um lugar calmo que pareça conveniente. Aí, um dos carros entra na sua frente, dirige uns 200 metros na mesma velocidade que você e de repente pisa no freio, te forçando a freiar também. O carro que estava atrás chega bem próximo e te prende, e aí eles vão ao seu veículo”, explicou Mwekassa.

“Então eles me pararam, foram até o meu carro, abriram a porta e colocaram a arma na minha cabeça. Eles revistaram o meu carro e a mim, levaram meu dinheiro. Aí, o cara com a arma tentou atirar em mim. A arma fez um barulho, mas nada aconteceu. Ele começou a mexer nela e o carregador havia emperrado. É  a segunda vez que criminosos tentam me matar na África.”

Apesar dos assaltantes terem abandonado o local logo após o defeito com o revólver, os problemas de Mwekassa estavam longe de acabar. Entre os pertences levados pelos criminosos estava seu passaporte, que seria utilizado para que o lutador viajasse de Joanesburgo a Amsterdã com a finalidade de realizar a preparação final para sua próxima luta. O combatente entrará em ação no próximo sábado pelo Glory 29, a ser realizado na Dinamarca, e comentou ter pensado que não conseguiria sequer viajar para seu compromisso.

“Então eles foram embora, após eles saírem eu olhei pra ver o que tinha levado e percebi que também roubaram meu passaporte. Foi um momento muito triste pra mim porque meu passaporte é do Congo, e não da África do Sul, e o Congo não está fazendo novos passaportes no momento. Eu pensei que teria que cancelar a luta e, devido à demora para fazer um novo, achei que perderia mais do que uma luta nesse tempo.”

Zack Mwekassa revelou não ter chamado a polícia devido ao fato de que a probabilidade de qualquer tipo de prisão em casos como esse é praticamente nula. Ao invés disso, resolveu ir à casa de um amigo próxima ao local, decisão que acabou servindo de grande ajuda para o conguiano. Seu amigo sugeriu que, talvez, o passaporte tivesse sido descartado nas proximidades pelos criminosos, uma vez que o documento não possuiria nenhuma finalidade para eles.

“Enfim, nós pensamos que podíamos falar com os garis que estavam trabalhando. Achamos um grupo deles próximo à área do roubo e explicamos o que aconteceu com meu passaporte. Eu disse que pagaria 500 dólares para quem achasse meu passaporte, eles ouviram aquilo e ficaram boquiabertos”, relatou Mwekassa.

“Eu falei para doze deles e dei meu celular para ligarem. Quase uma hora depois, um deles me ligou e eu fui ao seu encontro. Chegando lá, ele não estava com meu passaporte, mas com a capa dele, então pude confirmar que era meu. Aí eles saíram em busca novamente e cerca de 30 minutos se passaram até que eles voltaram. Um deles recebe uma ligação e passa o celular pra mim, era um cara que estava com o meu passaporte na linha, mas ele disse: ‘Você tem que me dar mil dólares para ter seu passaporte de volta, 500 não é suficiente’. Eu fiquei tipo ‘mas que merd…?’, mas que escolha eu tinha?”

Extremamente cansado de toda a situação, o lutador não se importou com a extorsão e resolveu pagar a quantia pedida para readquirir seu passaporte.

“Aí eu fui e peguei o dinheiro, voltei pra me encontrar com os caras e fui até o lugar onde o outro estava esperando. Teria levado 5 ou 6 meses para adquirir um novo passaporte do Congo, quantas lutas eu teria perdido? Então dei o dinheiro aos caras e peguei meu passaporte, sem precisar dizer ao Glory para cancelar a luta. Tudo isso levou a noite toda, então de manhã finalmente cheguei em casa e caí no colchão. E cara, dormi o dia inteiro, estava exausto”, concluiu Mwekassa.

O atleta africano de 32 anos possui 13 vitórias e apenas 3 derrotas em sua carreira no kickboxing e buscará novo triunfo no próximo sábado contra Zinedine Hameur-Lain, francês que já se sagrou campeão europeu de muay-thai e representa um bom desafio para a carreira de Mwekassa.

http://mmapremium.com.br/52957/emperramento-em-arma-salva-a-vida-do-lutador-zack-mwekasa/


Que situação tensa



Última edição por GiøøØ em Qui 7 Abr - 8:51:18, editado 1 vez(es)

BRIGADEIROJIUJITSU

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