Eu me lembro desta experiência "terrível", da primeira técnica de solo que eu fiz.
Janeiro de 1998, um Kuzure Yoko Shiho Gatame com um Ude Garame (kimura a partir dos 100kg).
Estranhei a proximidade e achei "que luta estranha da p...", terminei a técnica com a impressão de gayzice e me perguntando o que eu tava fazendo ali.
Mas no final da aula, quando um cara bem menor que eu me dominou com facilidade e me senti uma boneca de pano na mão de uma criança, "bati" mais tambor que o Olodum e saí com a impressão: "Esse negócio é estranho, mas eu tenho que treinar isto se quiser ficar bom".
Uma coisa boa é que não há contatos genitais, mas olhando de fora fica estranho. Mas era uma época onde era um esporte muito zoado, e ao mesmo tempo muito respeitado.
O povo zoava, mas não falava na cara, hahahahaha.
Das lutas que eu fiz foi a que masi me deu sensação de impotência, no sentido de "nossa, e agora, o que eu faço a partir daqui?" e a força não adiantar de nada.
Fora os braços zoados pegando fogo de tanta força feita, hahahaha.
De lá pra cá treinei várias artes de chão, (delas a que mais gostei foi o JJ, mas sem pano), infelizmente nunca pude me dedicar como um profissional, hoje é apenas um hobby.