Ex-cheerleader do futebol americano tenta carreira como lutadora de MMA

Ex-cheerleader do futebol americano tenta carreira como lutadora de MMA
Rachel Wray já tem uma vitória no circuito amador e tem Ronda Rousey, primeira mulher a assinar contrato com o UFC e musa do MMA, como ídolo


Dá licença, Ronda Rousey: há uma nova musa entre as lutadoras de MMA. A nova candidata ao posto é uma ex-cheerleader, que resolveu largar os pompons para tentar a sorte nas jaulas das artes marciais mistas. A americana Rachel Wray vem encantando os fãs de lutas em Kansas City.

A jovem loura foi dançarina e líder de torcida desde a infância e, em 2011, atuou como cheerleader do Kansas City Chiefs, time da NFL (liga profissional de futebol americano dos EUA). Todavia, Wray se viciou em combates quando começou a praticar boxe para manter a forma.

"Eu realmente gostei e comecei a tomar aulas particulares depois de um tempo. Um dia, entrei e queriam que eu fizesse sparring. Eu estava nervosa sobre alguém me socar no rosto, mas fiz assim mesmo. Fui absolutamente horrível. Isso me levou a querer lutar ainda mais. Eu sabia que devia fazer uma escolha entre lutar e ser cheerleader. Escolhi lutar!" contou a musa ao site KCMMA.

Logo, Wray descobriu uma academia no mesmo shopping center onde praticava boxe, e começou a frequentá-la. Hoje, é treinada por LC Davis, ex-lutador do WEC, e Jason High, que lutou pelo Strikeforce. Ela estreou no MMA em setembro, com uma vitória por nocaute no segundo round no evento amador Ultimate Blue Corner Battles. Sua próxima luta acontece em 25 de janeiro, em Kansas City.

Fã de Ronda Rousey, primeira mulher a assinar com o UFC, Rachel Wray ainda não tem sonhos tão ambiciosos de assinar com o maior evento de MMA do mundo. Porém, a musa deseja inspirar outras mulheres a tentarem a sorte nas lutas, como ela.

"Todo mundo diz, 'Nunca esperaria que você seria uma lutadora. Ser cheerleader se encaixa mais contigo', ou 'Por que você desistiu de ser cheerleader para rolar com garotos suados?' Bom, eu nunca gostei tanto de treinar na minha vida. Amo lutar e estou me divertindo muito com isso. Quero ser uma inspiração a outras meninas por aí que querem lutar, mas acham que não podem", disse.


FONTE

Essa notícia me lembrou de um trecho de uma entrevista do alpinista (não sei se ele já está aposentado) brasileiro Waldemar Niclevicz para a Playboy, se não me engano, em 1998, na edição brasileira que teve na capa Cindy Crawford. Ele disse na época que muita gente chegava pra ele e perguntava "Ah, mas porque você é escalador?", como se fosse coisa de outro planeta isso, e ele disse que respondia "E porque você não é escalador? porque você passa o fim de semana inteiro dormindo até tarde, depois bebendo e acabando a noite em balada?", e no trecho a seguir:

"Todo mundo diz, 'Nunca esperaria que você seria uma lutadora. Ser cheerleader se encaixa mais contigo', ou 'Por que você desistiu de ser cheerleader para rolar com garotos suados?' Bom, eu nunca gostei tanto de treinar na minha vida. Amo lutar e estou me divertindo muito com isso. Quero ser uma inspiração a outras meninas por aí que querem lutar, mas acham que não podem", disse.

Pra mim fica claro que o que as pessoas não entendem (no caso dela, como uma moça bonita e aparentemente delicada vai pra um esporte de contato feito o MMA), tentam desencorajar nos outros e tentando fazer a pessoa continuar em um estereótipo - como se a moça em questão, Rachel Wray, não tivesse nenhuma capacidade de fazer outra coisa da vida além de balançar pompom, dançar e ser objeto de desejo masculino.

Lembro até hoje que, quando eu era adolescente e cheguei na escola com meu primeiro hematoma na cara (no ano de 99), uma professora que dava aula pra mim desde a primeira série me viu com a cara roxa e perguntou pra sala inteira o que tinha acontecido e eu contei que foi num treino, aí a aula correu normal e depois me chamou ao final da aula e me perguntou "Paulo, você tá fazendo o que com a sua vida? Olha a tua cara como que tá, parece que você levou uma martelada!" e eu na época empolgado e querendo mais tarde virar lutador profissional, falei tipo "É, tá maneiro, num tá? Dói mas é legal!" e ela ainda veio com uns papos de "Você é um rapaz inteligente, tem um futuro brilhante pela frente se continuar estudando, daqui 3 anos você se forma técnico em processamento de dados, vai ficar atrás de brigar igual um selvagem?" e como ela era amigona da minha mãe {{{conselho pra vocês que possuem filho pequeno ou pra futuros pais: não deixem suas esposas andarem com o(a)s professore(a)s dos seus filhos}}} e a escola não só permitia como incentivava que professores se metessem na vida pessoal dos alunos, foi nessa que minha mãe brigou demais comigo e eu tive que começar a praticar escondido e sem autorização dela.

Eu vivia roxo e cortado, mas como eu brigava direto na escola e não levala equipamento nenhum pra casa, ela nunca achou que eu tinha continuado a treinar. Até que aconteceu aquela velha história que todo mundo aqui conhece, que resultou em "eu mesmo" em coma induzido por duas semanas e até hoje tendo que evitar tomar pancada na cabeça.

Mas enfim, epílogo da história: essa minha professora provavelmente não entendia o que é uma paixão por algo, e por não entender, tentou que eu desistisse disso - do mesmo jeito que a lutadora da reportagem disse que acontece com ela.

Muito mais bonita que a Ronda! Sorte pra ela e que não se machuque, pois seria uma lástima!

Neste link

http://www.boxingasylum.com/showthread.phpt=49117&s=68f0dbfa4607bac4dd5464f98b7dc7fc&p=490918#post490918

tem uma luta dessa gostosa!

Vejam que show de técnica! Huahuhauhaua!

Se ela quiser, dou pompom pra ela balançar.