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Para quem ainda acha que o Brasil é uma democracia.

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CPJ - Países em Risco: onde a liberdade de imprensa está ameaçada
Por Karen Phillips

As leis equatorianas proíbem que a família presidencial se beneficie com contratos estatais. Mas, após o livro El gran Hermano, escrito por Christian Zurita e Juan Carlos Calderón, revelar que o irmão do presidente Rafael Correa obteve U$600 milhões em contratos governamentais, os autores foram os únicos que tiveram problemas com a lei. Zurita e Calderón foram declarados culpados de difamar o presidente e cada um foi condenado a pagar U$1 milhão em indenização. Ambos posteriormente receberam indulto presidencial, depois que Correa atingiu o objetivo de intimidar a imprensa do país. "Ficou claro que nenhum meio de comunicação de pequeno ou médio porte se engajaria em grandes reportagens críticas contra o governo", declarou Zurita ao CPJ.

O uso feito por Correa de disposições penais de difamação para silenciar dissidentes é uma das várias táticas repressivas do governo que levaram o CPJ a incluir o Equador na lista de Países em Risco, que identifica os 10 Estados do mundo onde a liberdade de imprensa mais sofreu em 2012. O CPJ, que está publicando sua lista de Países em Risco pela primeira vez, também identificou a Síria e a Somália, países assolados por conflitos, junto com o Irã, o Vietnã e a Etiópia, nações governadas por domínios autoritários. Mas a metade das nações que estão nesta lista - Brasil, Turquia, Paquistão e Rússia, assim como Equador - pratica alguma forma de democracia e exerce influência significativa em escala regional ou internacional.

Para elaborar a relação, a equipe do CPJ examinou seis indicadores de liberdade de imprensa: mortes, prisões, legislação restritiva, censura estatal, impunidade em ataques contra a imprensa e jornalistas levados ao exílio. Os países designados não são, necessariamente, os piores lugares do mundo para a imprensa; tal cenário incluiria nações como Coreia do Norte e Eritreia, onde a liberdade de expressão é sufocada há muito tempo. Em vez disso, a lista global identifica os 10 países onde o CPJ documentou as mais significativas tendências de retrocesso em matéria de liberdade de imprensa durante 2012, que incluíam:

Altos índices de homicídio e impunidade arraigada no Paquistão, Somália e Brasil.
O uso de leis restritivas para silenciar a dissidência no Equador, Turquia e Rússia.
A prisão de um grande número de jornalistas, geralmente por acusações contra o Estado, para coibir reportagens críticas na Etiópia, Turquia, Vietnã, Irã e Síria.
Uma taxa de mortalidade extremamente alta na Síria, onde jornalistas enfrentaram múltiplos riscos de todas as partes envolvidas no conflito.
As ameaças à liberdade de imprensa não se restringiram às fronteiras dessas nações. Quatro Estados da lista de Países em Risco procuraram minar iniciativas internacionais ou regionais de liberdade de imprensa durante o ano. A Rússia pressionou pelo controle centralizado da Internet antes da Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais. O Equador liderou um esforço, apoiado pelo Brasil, para enfraquecer a capacidade da Comissão Interamericana de Direitos Humanos de intervir em casos de abusos sistêmicos ou graves da liberdade de imprensa. O Brasil e o Paquistão participaram de um pequeno grupo de países que tentou frustrar um plano da ONU para melhorar a segurança de jornalistas e combater a impunidade em todo o mundo.

Retrocessos no Brasil são particularmente alarmantes, dado seu status de liderança regional e sede de um conjunto diversificado de meios de comunicação. O CPJ constatou que o aumento de assassinatos de jornalistas, a falha no combate à impunidade e um padrão de censura judicial colocaram a liberdade de imprensa em risco no Brasil. A Turquia também tem projetado uma imagem de modelo regional de liberdade e democracia. Porém, enquanto o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdoğan tem expressado um compromisso com a liberdade de imprensa, seu governo tem utilizado uma lei antiterror como ferramenta para prender e intimidar jornalistas.

Menos surpreendente, mas não menos preocupante, são os retrocessos no Vietnã, Etiópia e Irã. Ainda que a Etiópia e o Vietnã tenham sido aplaudidos por seus avanços econômicos, ambos os países apresentaram atrasos no que se refere à abertura e liberdade da imprensa. As condições pioraram em 2012, quando autoridades etíopes e vietnamitas aumentaram consideravelmente os esforços para reprimir a dissidência por meio da prisão de jornalistas com base em acusações de agir contra o Estado. O Irã, ignorando as críticas internacionais ao seu histórico em matéria de liberdade de imprensa, intensificou seu ataque às vozes críticas iniciado depois da disputada eleição presidencial de 2009.

Na Síria e na Somália, onde os jornalistas enfrentaram riscos vindos de diversas direções, o número de mortes aumentou. A pesquisa do CPJ mostrou que o fogo cruzado foi a principal causa de morte para jornalistas na Síria, ainda que pelo menos três profissionais tenham sido assassinados. Tanto os rebeldes quanto as forças leais ao presidente Bashar al-Assad foram implicados em atos de violência contra a imprensa. Todos os 11 jornalistas mortos na Somália em 2012, o ano mais sangrento para a imprensa no país, foram alvo de represália direta por seu trabalho. Insurgentes e funcionários do governo são suspeitos de envolvimento. Nos dois países, as fileiras de jovens jornalistas, muitos com pouco treinamento e experiência, foram particularmente atingidas.

A seguir, em ordem alfabética, informações sobre as 10 nações incluídas na lista de Países em Risco do CPJ:


BRASIL

Quatro jornalistas foram assassinados no Brasil em 2012, superando a cifra registrada no ano anterior e convertendo o país no quarto mais letal do mundo para a imprensa durante o período, revelou a pesquisa do CPJ. Seis dos sete jornalistas mortos nos últimos dois anos haviam noticiado a respeito de corrupção oficial ou crime e todos, com exceção de um, trabalhavam em áreas interioranas. O sistema judiciário brasileiro não conseguiu acompanhar o ritmo.

“A falta de investigações sérias desses crimes deu aos agressores a noção de que não serão identificados e punidos”, disse Mauri König, veterano repórter investigativo veterano homenageado pelo CPJ em 2012 com o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa. O Brasil ficou em 11º lugar no Índice de Impunidade 2012 do CPJ, que calcula os assassinatos não resolvidos de jornalistas como uma porcentagem da população de cada país.

A censura judicial permaneceu um problema no Brasil, onde empresários, políticos e funcionários públicos entraram com centenas de ações judiciais alegando que jornalistas críticos ofenderam sua honra ou invadiram sua privacidade, mostrou a pesquisa do CPJ. Os querelantes tipicamente procuram ordens judiciais para impedir que jornalistas publiquem qualquer outra informação sobre eles e para retirar do ar materiais disponíveis online. No primeiro semestre de 2012, de acordo com o Google, os tribunais brasileiros e outras autoridades enviaram à empresa 191 ordens judiciais para a remoção de conteúdo.

“Tais ações judiciais minam a democracia e a imprensa do país, e criam um clima de insegurança legal que, de certa forma, se reflete na qualidade da cobertura de questões de interesse público”, declarou König ao CPJ.

O Brasil também não apoiou a liberdade de imprensa no cenário global. Em março, as objeções levantadas pelo país e um pequeno número de outras nações quase frustraram um plano da ONU para melhorar a segurança de jornalistas e combater a impunidade em todo o mundo. Três meses depois, o Brasil apoiou uma ofensiva liderada pelo Equador para enfraquecer a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e sua relatoria especial sobre liberdade de expressão.


EQUADOR

Uma legislação promulgada recentemente impede os veículos da imprensa de promover candidatos políticos “direta ou indiretamente” 90 dias antes de uma eleição. A lei, apoiada pelo governo Correa, também proíbe os meios de comunicação de publicar ou transmitir qualquer tipo de informação, fotos ou opiniões sobre uma eleição nas 48 horas que antecedem a votação. A medida foi largamente vista como favorável a Correa em sua tentativa de reeleição em 2013.

O presidente estabeleceu uma prática de demonização da imprensa, rotineiramente chamando jornalistas de “mentirosos” se não compartilham da visão do governo. “O governo adotou uma política de gerar polarização entre a imprensa e o governo”, disse Zurita. Enfrentando assédio legal, três jornalistas fugiram para o exílio em 2012, marcando a primeira aparição do Equador no relatório anual de jornalistas no exílio do CPJ, que acompanha casos de repórteres forçados a deixar seus países. (Dois destes jornalistas puderam depois retornar.) Em setembro, ameaças obrigaram a jornalista Janet Hinostroza a tirar uma licença de seu programa no canal de televisão privado Teleamazonas, onde havia investigado denúncias de conduta imprópria envolvendo um familiar do presidente.

Apesar de o governo ter erguido uma das maiores redes de mídia estatal do hemisfério, o organismo regulador fechou pelo menos 11 emissoras privadas durante o ano. Embora as autoridades tenham citado violações regulamentárias, a maioria das emissoras havia sido crítica ao governo.


ETIÓPIA

As autoridades etíopes utilizaram uma extensa lei antiterror para silenciar os críticos. No fim do ano, seis jornalistas definhavam na prisão, tornando a Etiópia o segundo pior carcereiro de jornalistas na região, atrás apenas da vizinha Eritreia. A maioria foi condenada pela lei antiterrorismo, que criminaliza a cobertura de grupos separatistas e de oposição, constatou o CPJ. “Nós temos apenas um punhado de jornais independentes e nenhuma emissora privada - e a lei antiterrorismo está matando os poucos que existem”, afirmou um jornalista etíope, que falou em condição de anonimato por medo de represálias.

Perante a possibilidade de prisão, quatro jornalistas deixaram a Etiópia, de acordo com o relatório sobre exílio em 2012 do CPJ. Pelo menos 49 jornalistas etíopes foram forçados a exilar-se desde 2007, o terceiro maior total em todo o mundo. A pesquisa do CPJ indica que os jornalistas no exílio enfrentam grandes obstáculos para preservar sua saúde e segurança, e apenas 17% permanecem exercendo a profissão.

A supressão de notícias foi refletida pelo vácuo de informações sobre a longa doença que precedeu a morte, em agosto, do primeiro-ministro Meles Zenawi, há muito tempo no poder. O governo, que insistiu que Meles estava bem até sua morte, fechou o único jornal nacional que tentou examinar a sua ausência da cena pública por semanas. Jornalistas disseram que não estão otimistas quanto à melhora das condições com o novo líder, Hailemariam Desalegn. O governo “não vai permitir qualquer ameaça à nova liderança”, declarou o jornalista. “A imprensa é uma das maiores ameaças que desejariam evitar.”


IRÃ

As autoridades mantiveram o domínio sobre a imprensa, prendendo 45 repórteres e editores desde 1º de dezembro - o segundo maior total no mundo -, ao mesmo tempo em que censuraram a imprensa online e forçaram repórteres ao exílio. Jornalistas presos são submetidos a condições horríveis que incluem prolongados períodos em solitárias, privação de cuidados médicos e tortura. Em novembro, o blogueiro aprisionado Sattar Beheshti morreu sob a custódia do Estado, pouco depois de reclamar de graves maus-tratos.

De acordo com o relatório sobre jornalistas exilados de 2012 do CPJ, pelo menos quatro jornalistas fugiram do país, juntando-se a pelo menos 64 colegas já exilados. Apenas a Somália levou mais jornalistas ao exílio desde 2007. Além de enfrentar problemas financeiros e legais, a maioria dos jornalistas iranianos exilados vive com medo de retaliação por parte de seu governo, segundo entrevistas realizadas pelo CPJ. Diversos profissionais que vivem na Turquia e no Iraque relataram terem sido seguidos ou assediados por agentes de segurança iranianos.

O Irã ocupa o quarto lugar no ranking global de censura governamental à imprensa, de acordo com uma análise do CPJ divulgada em maio. A prisão em massa de jornalistas é apenas uma das diversas táticas utilizadas por autoridades iranianas para sufocar a dissidência. O aparelho iraniano de censura à internet é perito em bloquear milhões de sites, frustrar programas anticensura e intimidar repórteres por meio das redes sociais. O governo também interfere em sinais de satélite, incluindo os do serviço em língua persa da BBC.


PAQUISTÃO

Com sete jornalistas mortos em 2012, o Paquistão foi o terceiro lugar mais letal do mundo para exercer a profissão, segundo o CPJ. Quatro foram vítimas de ataques diretos, três trabalhavam na turbulenta província de Baluquistão, onde cada vez mais os jornalistas se veem encurralados entre as facções separatistas e as forças militares paquistanesas. “O governo não faz nada. Apenas condena, mas, além disso, não há nenhuma ação concreta”, disse Umar Cheema, repórter do jornal paquistanês em língua inglesa The News. Cheema, que foi sequestrado e agredido em 2010, também criticou as empresas de mídia por não fazer o suficiente para proteger seus repórteres.

Com 19 casos de assassinatos de jornalistas sem solução na última década, o país ficou em 10º lugar no Índice de Impunidade do CPJ, que chama atenção para os países onde jornalistas são mortos regularmente e os assassinos não são punidos. A combinação de violência e impunidade levou seis jornalistas paquistaneses ao exílio, o dobro do número do ano anterior, de acordo com o relatório sobre jornalistas exilados de 2012 do CPJ.

Em março, o Paquistão esteve entre o pequeno grupo de nações que tentou frustrar um plano da ONU para combater a impunidade em todo o mundo. Ainda que o plano tenha seguido adiante, a contínua oposição do país poderia enfraquecer seu efeito.


RÚSSIA

O clima de liberdade de imprensa que havia melhorado modestamente sob a administração de Dmitry Medvedev se deteriorou em semanas com o retorno de Vladimir Putin à presidência, em maio de 2012. Putin assinou uma série de projetos de lei restritivos destinados a sufocar a dissidência e limitar o trabalho da sociedade civil. A legislação incluiu fortes restrições às organizações não governamentais e rigorosas limitações à reunião pública. Duas medidas afetam diretamente a imprensa: a penalização da difamação (que havia acabado de ser descriminalizada sob Medvedev) e um estatuto restritivo para regular o conteúdo online.

A nova lei de difamação estabelece uma multa máxima de 5 milhões de rublos (US$ 150 mil), um salto exponencial em relação à multa de 3 mil rublos anteriormente vigente. A multa é proibitiva para muitos meios de comunicação independentes e pró-oposição na Rússia, e a lei torna toda a imprensa vulnerável a acusações politicamente motivadas. A medida relativa à internet permite que as autoridades bloqueiem sites considerados com “conteúdo ilegal”. As vagas definições da lei sobre o que é conteúdo ilegal incluem “promover propaganda de guerra” e “incitar o ódio interétnico”. Jornalistas temem que ela seja usada para silenciar opiniões críticas na internet, que recentemente emergiu como um local para a difusão de notícias independentes.

“Como se costuma dizer na Rússia, as autoridades estão apertando os parafusos”, disse Nadezhda Prusenkova, porta-voz do Novaya Gazeta, uma das poucas publicações que investiga a corrupção oficial no país.

Com 16 assassinatos de jornalistas sem solução na última década, a Rússia possui a nona pior colocação mundial no combate a crimes fatais contra a imprensa, de acordo com o Índice de Impunidade do CPJ. Além de várias agressões, ameaças e casos de intimidação, o CPJ documentou uma morte vinculada ao desempenho profissional em 2012. Kazbek Gekkiyev, apresentador da emissora estatal VCTRK, foi assassinado a tiros em dezembro na cidade de Nalchik, no norte do Cáucaso.


SOMÁLIA

Em um país com um longo histórico de violência letal, os assassinatos atingiram um novo recorde em 2012, quando 12 jornalistas foram mortos em relação direta com o seu trabalho, segundo a pesquisa do CPJ. Uma sequência particularmente sangrenta de agressões em Mogadíscio deixou, em setembro, quatro jornalistas mortos em um período de 24 horas. Embora mortes por fogo cruzado tenham sido comuns no passado, no país assolado por conflitos, todos os jornalistas vitimados em 2012 foram alvo de ataques diretos.

“Todo mundo está armado, então a ameaça é constante”, disse Abdulaziz Billow, correspondente da emissora iraniana Press TV em Mogadíscio. Em tal clima, declarou ele, a reportagem é limitada. “Se investiga uma pessoa, no dia seguinte pode receber uma bala na cabeça.”

Há pouco para dissuadir potenciais assassinos na Somália, o segundo pior país do mundo no combate aos crimes contra a imprensa, de acordo com o Índice de Impunidade do CPJ. Nenhum assassinato de jornalista foi processado com sucesso desde 1992, conforme a pesquisa do CPJ. “As pessoas que matam jornalistas continuam a andar livremente pela cidade no dia seguinte”, declarou Billow. “Sem o funcionamento das instituições governamentais, os assassinos de jornalistas não são processados.”

A violência sem controle levou pelo menos sete jornalistas somalis ao exílio, mais do que qualquer outra nação no mundo, de acordo com o relatório sobre jornalistas exilados de 2012 do CPJ. Pelo menos 78 jornalistas deixaram o país desde 2007, devastando o corpo de imprensa do país.


SÍRIA

Ao entrar em uma guerra civil, a Síria tornou-se o lugar mais fatal do mundo para jornalistas. Pelo menos 28 jornalistas foram mortos no conflito e dois outros desapareceram em 2012, segundo a pesquisa do CPJ. Repórteres locais e jornalistas cidadãos representaram a grande maioria dos mortos, embora pelo menos quatro correspondentes estrangeiros também tenham morrido no exercício da profissão. Fotógrafos e cinegrafistas enfrentaram riscos particularmente altos.

“Quando se tenta fotografar a violência, é possível morrer a qualquer momento por bombardeio ou fogo cruzado”, disse Sami al-Rifaie, 23 anos, um jornalista cidadão que trabalha nos arredores da cidade de Homs. “Do outro lado está o governo, que tenta encontrá-lo, capturá-lo e puni-lo para torná-lo um exemplo para outros ativistas.” Ainda que a pesquisa do CPJ mostre que as forças governamentais leais ao presidente Bashar al-Assad sejam responsáveis por muitas das mortes na Síria, alguns ataques recentes a jornalistas e veículos de imprensa considerados partidários do governo foram atribuídos às forças rebeldes.

A Síria ficou em terceiro lugar na lista do CPJ de países com mais censura este ano, uma vez que o governo Assad tentou suprimir a cobertura independente da insurreição. Além de desativar as redes de telefone, eletricidade e internet, as autoridades foram implicadas em ataques de malware contra repórteres e utilizaram tortura para extrair senhas online de jornalistas. Pelo menos 15 jornalistas estavam presos quando o CPJ realizou seu censo global, em 1º de dezembro.


TURQUIA

Com 49 jornalistas presos por seu trabalho em 1º de dezembro, a Turquia emergiu como o país com o maior número de jornalistas encarcerados em todo o mundo, de acordo com a pesquisa do CPJ. Um relatório especial do CPJ, de outubro de 2012, constatou a existência de leis extremamente repressivas, particularmente no Código Penal e na lei antiterror; um código processual penal que em larga medida favorece o Estado; e um ríspido tom contra a imprensa nos mais altos níveis do governo.

Jornalistas curdos, acusados de apoio ao terrorismo por cobrir as opiniões e atividades do banido Partido dos Trabalhadores do Curdistão, representam a maioria dos jornalistas presos. Eles foram acusados sob uma lei antiterror redigida em termos amplos que permite às autoridades relacionar atividades de reportagem com o engajamento em organizações terroristas. Mais de três quartos dos jornalistas presos não foram condenados por um crime, mas estavam detidos enquanto aguardavam a resolução de seus casos.

Erdoğan tornou um hábito impetrar ações judiciais por difamação e fazer ataques públicos aos que são críticos na imprensa, instando os donos dos meios de comunicação e editores a controlá-los. “Estamos à mercê do governo”, disse um jornalista, que falou em condição de anonimato. “Se escrevo algo que enfurece [Erdoğan], ele pode pedir minha demissão no dia seguinte.” Neste contexto, a autocensura é a chave para permanecer empregado e fora da prisão.


VIETNÃ

Com pelo menos 14 jornalistas atrás das grades, o Vietnã é o segundo pior carcereiro da imprensa na Ásia, de acordo com o censo mundial anual do CPJ. Muitos dos detidos foram acusados ou condenados por crimes contra o Estado por publicações em seus blogs sobre temas politicamente sensíveis. Um relatório especial de 2012 do CPJ apontou que a administração do primeiro-ministro Nguyen Tan Dung transformou o jornalismo online em alvo ao prender blogueiros e decretar leis restritivas.

O governo dominado pelo Partido Comunista controla todos os veículos de imprensa tradicionais no Vietnã; as autoridades reúnem-se semanalmente com os editores dos principais jornais para determinar a agenda de notícias e identificar os temas proibidos. “No Vietnã, há uma série de assuntos que não são apropriados - corrupção, questões sociais, problemas políticos - e sobre os quais os jornalistas não têm permissão de escrever”, disse Huynh Ngoc Chenh, editor sênior aposentado do jornal Thanh Nien e blogueiro.

Blogs e outros canais de notícias online, que antes constituíam um local relativamente vibrante para pontos de vista críticos, são os novos alvos da censura do governo. A pesquisa do CPJ apontou que medidas recentes voltadas para sufocar a liberdade de imprensa online incluíram o aumento de vigilância a blogs, leis que barram a publicação de informação considerada como uma ameaça à segurança ou à unidade nacionais, e o uso de agentes de segurança que atuam como usuários comuns da internet para duramente criticar e assediar blogueiros. Um projeto de decreto executivo, se aprovado, forçaria as empresas internacionais de tecnologia a estabelecer centros de dados e escritórios no Vietnã, o que analistas consideram que minaria a segurança dos endereços de IP e deixaria os críticos ainda mais vulneráveis.

Relatórios detalhados sobre esses e dezenas de outros países estão disponíveis em cpj.org/attacks.

Karen Phillips é uma escritora freelance que trabalha em Nova York. Atuou anteriormente na área de Assistência a Jornalistas e no programa das Américas do CPJ e é autora do relatório especial de 2011 do CPJ “Depois da Primavera Negra, a Nova Repressão em Cuba”.

http://cpj.org/pt/2013/02/ataque-a-imprensa-em-2012-cpj-paises-em-risco.php

carabina

carabina

Sem querer entrar no mérito, mas... 4 jornalistas mortos?

E quantos policiais, enfermeiros, carceireiros e tantas outras profissões não viram seus trabalhadores morrerem em serviço?

A imprensa no Brasil é ivre... Livre demais, até!

Se ela tem "grilhões", foi ela mesma que os prendeu às suas próprias canelas.

A questão da imprensa (ainda) não é um impecílio para a democracia no Brasil,mas com esse boi-bumbá, essa coisa sem eira nem beira, essa fata de controle, um dia vai ser! Ah, se vai!

A imprensa, ou a mídia, visto que esse termo melhor se adequa ao formato das atividades gerais, deixará de ser um dos poderes, para se tornar O PODER!

Ai eu quero ver democracia que aguente, quero mesmo.

carabina

carabina

Não é só democracia que vai ser lanhada, pois se existe alguma esperança de um povo educado e culto, desistam, caso as empresas de comunicação sejam a mão nas rédias deste país.

Smasher

Smasher

carabina escreveu:Sem querer entrar no mérito, mas... 4 jornalistas mortos?

E quantos policiais, enfermeiros, carceireiros e tantas outras profissões não viram seus trabalhadores morrerem em serviço?

A imprensa no Brasil é ivre... Livre demais, até!

Se ela tem "grilhões", foi ela mesma que os prendeu às suas próprias canelas.

A questão da imprensa (ainda) não é um impecílio para a democracia no Brasil,mas com esse boi-bumbá, essa coisa sem eira nem beira, essa fata de controle, um dia vai ser! Ah, se vai!

A imprensa, ou a mídia, visto que esse termo melhor se adequa ao formato das atividades gerais, deixará de ser um dos poderes, para se tornar O PODER!

Ai eu quero ver democracia que aguente, quero mesmo.

Quero crer que você se enganou! Então, 4 jornalistas mortos, é aceitável????????

Ah, meu vizinho roubou mais que eu, eu posso roubar menos. Não serei ladrão!

Entre os DEZ PIORES LUGARES DO MUNDO PARA SE TRABALHAR COMO JORNALISTA, o Brasil é um deles. Sabe quantos foram os jornalistas mortos na França, Noruega, Itália, Espanha, Portugal, Japão, EUA, Chile, Colômbia, Áustria, Holanda, Suécia, Austrália, África do Sul, Canadá e etc ano passado?

ZERO!

Só no Brasil jornalistas foram mortos POR CAUSA DA PROFISSÃO!

E tem quem defenda que este lixo de País comunista ainda é democracia.

carabina

carabina

Smasher escreveu:
carabina escreveu:Sem querer entrar no mérito, mas... 4 jornalistas mortos?

E quantos policiais, enfermeiros, carceireiros e tantas outras profissões não viram seus trabalhadores morrerem em serviço?

A imprensa no Brasil é ivre... Livre demais, até!

Se ela tem "grilhões", foi ela mesma que os prendeu às suas próprias canelas.

A questão da imprensa (ainda) não é um impecílio para a democracia no Brasil,mas com esse boi-bumbá, essa coisa sem eira nem beira, essa fata de controle, um dia vai ser! Ah, se vai!

A imprensa, ou a mídia, visto que esse termo melhor se adequa ao formato das atividades gerais, deixará de ser um dos poderes, para se tornar O PODER!

Ai eu quero ver democracia que aguente, quero mesmo.

Quero crer que você se enganou! Então, 4 jornalistas mortos, é aceitável????????

Ah, meu vizinho roubou mais que eu, eu posso roubar menos. Não serei ladrão!

Entre os DEZ PIORES LUGARES DO MUNDO PARA SE TRABALHAR COMO JORNALISTA, o Brasil é um deles. Sabe quantos foram os jornalistas mortos na França, Noruega, Itália, Espanha, Portugal, Japão, EUA, Chile, Colômbia, Áustria, Holanda, Suécia, Austrália, África do Sul, Canadá e etc ano passado?

ZERO!

Só no Brasil jornalistas foram mortos POR CAUSA DA PROFISSÃO!

E tem quem defenda que este lixo de País comunista ainda é democracia.

Não, eu não estou suavizando nada, não tem nada de: - ele fez, eu também posso fazer.

Não sei onde você leu isso, Smasher.

É aquela nossa divergência de sempre, dentre outras.

A imprensa no Brasil é livre, inclusive pra se prostituir.

Lamento a morte dos jornalistas, mas felizmente eles não serão mártires de uma causa furada.


Smasher

Smasher

carabina escreveu:

Não, eu não estou suavizando nada, não tem nada de: - ele fez, eu também posso fazer.

Não sei onde você leu isso, Smasher.

É aquela nossa divergência de sempre, dentre outras.

A imprensa no Brasil é livre, inclusive pra se prostituir.

Lamento a morte dos jornalistas, mas felizmente eles não serão mártires de uma causa furada.



Condit, a mim, pareceu. Especialmente quando você comparou aos demais profissionais.

A imprensa no Brasil é uma prostituta? Sim! E nisso concordamos. O que faz, obviamente, que o Brasil não seja uma democracia.

PS: você parece o Carlos Condit.

carabina

carabina

Smasher escreveu:
carabina escreveu:

Não, eu não estou suavizando nada, não tem nada de: - ele fez, eu também posso fazer.

Não sei onde você leu isso, Smasher.

É aquela nossa divergência de sempre, dentre outras.

A imprensa no Brasil é livre, inclusive pra se prostituir.

Lamento a morte dos jornalistas, mas felizmente eles não serão mártires de uma causa furada.



Condit, a mim, pareceu. Especialmente quando você comparou aos demais profissionais.

A imprensa no Brasil é uma prostituta? Sim! E nisso concordamos. O que faz, obviamente, que o Brasil não seja uma democracia.

PS: você parece o Carlos Condit.

Sublinhado: Não foi minha intenção, não... Perdoe-me.

Negrito: Sinuca de bico?

Itálico: Obrigado! Até que ele é um rapaz bem apanhado... rsrs... e luta muito bem!

carabina

carabina

Para quem ainda acha que o Brasil é uma democracia. 41928844005066592911603

Smasher

Smasher

carabina escreveu:

Sublinhado: Não foi minha intenção, não... Perdoe-me.

Negrito: Sinuca de bico?

Itálico: Obrigado! Até que ele é um rapaz bem apanhado... rsrs... e luta muito bem!

Sublinhado: relaxa, meu brother.

Negrito: Sinuca de bico? Como assim? Risos.

Itálico: De nada! Só não vai passar o rodo no Frank.

carabina

carabina

Smasher escreveu:.

Negrito: Sinuca de bico? Como assim? Risos.

Uai, regulá-la não se pode, e se está livre, se prostitui... É, pois, uma sinuca de bico.

E o problema é ainda maior se pensar na concentração, já que se a imprensa se vende, vende-se logo inteira.





Smasher

Smasher

carabina escreveu:
Smasher escreveu:.

Negrito: Sinuca de bico? Como assim? Risos.

Uai, regulá-la não se pode, e se está livre, se prostitui... É, pois, uma sinuca de bico.

E o problema é ainda maior se pensar na concentração, já que se a imprensa se vende, vende-se logo inteira.


Em primeiro lugar, nada me garante que ela não se prostituiria, se "regulamentada". Afinal, continuarão a ser donos pessoas físicas, que podem se vender.

Em segundo lugar, concentrada ou difusa, vendida ou não, simonia midiática é uma coisa. E eu prefiro uma mídia vendida mas que eu POSSO ESCOLHER o que quero ver, do que uma mídia em que SOU OBRIGADO A VER o que o governo quer. O que seria uma forma de venda.

Ainda não consigo entender, evidentemente, é como você defende essa ideia. Risos.

Daryan

Daryan

Discussão infinita sobre política entre Smasher e Carabina em 3, 2, 1...

NetoOliveira

NetoOliveira

Daryan escreveu:Discussão infinita sobre política entre Smasher e Carabina em 3, 2, 1...

Desnecessário, né?

Todos sabemos que o PT tem 99% de bandidos (coitado do povo do RJ, terão como candidato Lindhberg, o maior VIDA MANSA DO BRASIL! Foi ESTUDANTE PROFISSIONAL que pediu impeachment do Collor e agora pede voto pra ele, e agora é político, sem NUNCA ter precisado trabalhar) e Aécio é o melhor nome pra assumir o Brasil.

Só não enxerga quem é cego Smile

carabina

carabina

Eu não vou discutir política, Daryan. Inclusive eu estava falando de outra coisa.

carabina

carabina

Smasher escreveu:
carabina escreveu:
Smasher escreveu:.

Negrito: Sinuca de bico? Como assim? Risos.

Uai, regulá-la não se pode, e se está livre, se prostitui... É, pois, uma sinuca de bico.

E o problema é ainda maior se pensar na concentração, já que se a imprensa se vende, vende-se logo inteira.


Em primeiro lugar, nada me garante que ela não se prostituiria, se "regulamentada". Afinal, continuarão a ser donos pessoas físicas, que podem se vender.

Em segundo lugar, concentrada ou difusa, vendida ou não, simonia midiática é uma coisa. E eu prefiro uma mídia vendida mas que eu POSSO ESCOLHER o que quero ver, do que uma mídia em que SOU OBRIGADO A VER o que o governo quer. O que seria uma forma de venda.

Ainda não consigo entender, evidentemente, é como você defende essa ideia. Risos.

Você não entende porque me interpreta errado. Não falo, nem defendo, nada disso que destaquei em vermelho. Eu penso como você - quero uma mídia que nos dê, de verdade, a possibilidade de escolher.

Regulamentação não é botar os meios sob a batuta do governo. Se você ler o Marco Regulatório das Comunicações perceberá isso.



Smasher

Smasher

carabina escreveu:
Você não entende porque me interpreta errado. Não falo, nem defendo, nada disso que destaquei em vermelho. Eu penso como você - quero uma mídia que nos dê, de verdade, a possibilidade de escolher.

Regulamentação não é botar os meios sob a batuta do governo. Se você ler o Marco Regulatório das Comunicações perceberá isso.


Lucas, como alguém que JÁ LEU O MARCO REGULATÓRIO, eu te garanto, lá tem controle de conteúdo.

Mas, vamos raciocinar como SE NÃO HOUVESSE, e apenas estivesse proposta a expropriação e redistribuição das empresas de mídia. Certo? Embora inconstitucional isso, vamos lá...

QUEM ME GARANTE, que redistribuída, a mídia não se venderia DO MESMO JEITO?

QUEM ME GARANTE, que, pior, esses órgãos de mídia não se prestariam ao dignatário serviço da troca de favores em favor ao partido que a colocou no controle? Ou vai negar que a troca de favores é uma regra no nosso País?

QUEM ME GARANTE que essa distribuição seria dada aos homens certos e não a uns poucos caudatários do governo, concentrando novamente -só que em outras mãos- os órgãos de mídia?

Se você conseguir me responder essas três perguntas, posso até tentar concordar contigo.

Abraços.

carabina

carabina

Sim, tem controle, mas não é o cerne da proposta, nem do texto em si, penso eu. Questão de interpretação, enfim. Ademais, controle sempre existiu, e em escala ponderada deve mesmo existir, senão vira bagunça, baixaria.

1) Não há garantia, mas seria uma locação mais heterogênea, digamos. Bom para o princípio da igualdade e da representação de todas as tendências. É preciso desvincular a ideia de regulamentação com o governo central, pois na verdade, a questão é dar voz aos agentes periféricos da sociedade, uma coisa mais micro do que macro.

2) Isso já acontece. E ao contrário do que diz o Reinaldo Azevedo, acontece muito mais contra o governo. O próprio Reinaldo é prova cabal disso e vem ladainhar o contrário... Meu Deus, ele é maluco ou me julga burro? Por fim, após a redistribuição, seria um cenário mais proporcional, sem vincular essa proporcionalidade aos governos e suas oposições, mas, sim, aos setores menores e não centrais. Neste caso, o certo é pensar pequeno. Se pensarmos só grande, ficamos na mesmice que estamos vivendo - mídia golpista, mídia bajuladora, mídia golpista, mídia bajuladora, mídia golpista, mídia bajuladora... ... ...

3) Ah, mas aí que entra a sociedade e sua representatividade, oras! Isso seria uma matéria demasiadamente vultosa pra ser costurada no silêncio dos gabinetes brasilienses. É aquilo que falo de um povo educado e consciente, capaz de se fazer valer na cabeça de cada político que vá votar e decidir esse tipo de mudança, ainda mais com o alarde midiático que todo esse movimento causaria. Outro ponto é que a própria proporcionalidade do Congresso refletir-se-ia na construção deste regulamento. Haveria espaço pra negociatas? Provável que sim, mas seria um passo pra frente, na minha humilíssima opinião.

Abraços!






Smasher

Smasher

carabina escreveu:Sim, tem controle, mas não é o cerne da proposta, nem do texto em si, penso eu. Questão de interpretação, enfim. Ademais, controle sempre existiu, e em escala ponderada deve mesmo existir, senão vira bagunça, baixaria.

1) Não há garantia, mas seria uma locação mais heterogênea, digamos. Bom para o princípio da igualdade e da representação de todas as tendências. É preciso desvincular a ideia de regulamentação com o governo central, pois na verdade, a questão é dar voz aos agentes periféricos da sociedade, uma coisa mais micro do que macro.

2) Isso já acontece. E ao contrário do que diz o Reinaldo Azevedo, acontece muito mais contra o governo. O próprio Reinaldo é prova cabal disso e vem ladainhar o contrário... Meu Deus, ele é maluco ou me julga burro? Por fim, após a redistribuição, seria um cenário mais proporcional, sem vincular essa proporcionalidade aos governos e suas oposições, mas, sim, aos setores menores e não centrais. Neste caso, o certo é pensar pequeno. Se pensarmos só grande, ficamos na mesmice que estamos vivendo - mídia golpista, mídia bajuladora, mídia golpista, mídia bajuladora, mídia golpista, mídia bajuladora... ... ...

3) Ah, mas aí que entra a sociedade e sua representatividade, oras! Isso seria uma matéria demasiadamente vultosa pra ser costurada no silêncio dos gabinetes brasilienses. É aquilo que falo de um povo educado e consciente, capaz de se fazer valer na cabeça de cada político que vá votar e decidir esse tipo de mudança, ainda mais com o alarde midiático que todo esse movimento causaria. Outro ponto é que a própria proporcionalidade do Congresso refletir-se-ia na construção deste regulamento. Haveria espaço pra negociatas? Provável que sim, mas seria um passo pra frente, na minha humilíssima opinião.

Abraços!



Balançou pra cá e pra lá, mas não respondeu. No fundo, acho que nem você mesmo acredita nisso.

1- Você mesmo admite que não há garantia. Que bom! O resto é outro papo.

2- Se já acontecesse, por que alguém iria querer trocar? Sair da bosta e cair na merda, não me parece inteligente. E nem estou entrando no mérito se eles batem ou apanham do governo ou contra. Estamos discutindo essa escrotice. Então, em resumo: ninguém me garante.

3- O dia que o povo brasileiro for educado e consciente primeiro, DEPOIS podemos até discutir isso. Por enquanto estão querendo fazer a redistribuição de algo SEM que o povo seja maduro pra isso. No Brasil de hoje, e é pra quando o "marco" deveria valer, ainda há um povo que prefere perder emprego pra ir ver Corinthians, do que protestar contra a corrupção de QUAISQUER PARTIDOS. Mas que bom que no finzinho você admite que haveria espaço para negociatas. Em fim, ninguém me garante.

Parece-me que você patinou, você não respondeu aos ítens, exceto o primeiro. Pelo teor da conversa, as respostas seriam: ninguém, ninguém e ninguém.

No fundo, nem você mesmo acredita nessa baboseira.

carabina

carabina

Smasher escreveu:
carabina escreveu:Sim, tem controle, mas não é o cerne da proposta, nem do texto em si, penso eu. Questão de interpretação, enfim. Ademais, controle sempre existiu, e em escala ponderada deve mesmo existir, senão vira bagunça, baixaria.

1) Não há garantia, mas seria uma locação mais heterogênea, digamos. Bom para o princípio da igualdade e da representação de todas as tendências. É preciso desvincular a ideia de regulamentação com o governo central, pois na verdade, a questão é dar voz aos agentes periféricos da sociedade, uma coisa mais micro do que macro.

2) Isso já acontece. E ao contrário do que diz o Reinaldo Azevedo, acontece muito mais contra o governo. O próprio Reinaldo é prova cabal disso e vem ladainhar o contrário... Meu Deus, ele é maluco ou me julga burro? Por fim, após a redistribuição, seria um cenário mais proporcional, sem vincular essa proporcionalidade aos governos e suas oposições, mas, sim, aos setores menores e não centrais. Neste caso, o certo é pensar pequeno. Se pensarmos só grande, ficamos na mesmice que estamos vivendo - mídia golpista, mídia bajuladora, mídia golpista, mídia bajuladora, mídia golpista, mídia bajuladora... ... ...

3) Ah, mas aí que entra a sociedade e sua representatividade, oras! Isso seria uma matéria demasiadamente vultosa pra ser costurada no silêncio dos gabinetes brasilienses. É aquilo que falo de um povo educado e consciente, capaz de se fazer valer na cabeça de cada político que vá votar e decidir esse tipo de mudança, ainda mais com o alarde midiático que todo esse movimento causaria. Outro ponto é que a própria proporcionalidade do Congresso refletir-se-ia na construção deste regulamento. Haveria espaço pra negociatas? Provável que sim, mas seria um passo pra frente, na minha humilíssima opinião.

Abraços!



Balançou pra cá e pra lá, mas não respondeu. No fundo, acho que nem você mesmo acredita nisso.

1- Você mesmo admite que não há garantia. Que bom! O resto é outro papo.

2- Se já acontecesse, por que alguém iria querer trocar? Sair da bosta e cair na merda, não me parece inteligente. E nem estou entrando no mérito se eles batem ou apanham do governo ou contra. Estamos discutindo essa escrotice. Então, em resumo: ninguém me garante.

3- O dia que o povo brasileiro for educado e consciente primeiro, DEPOIS podemos até discutir isso. Por enquanto estão querendo fazer a redistribuição de algo SEM que o povo seja maduro pra isso. No Brasil de hoje, e é pra quando o "marco" deveria valer, ainda há um povo que prefere perder emprego pra ir ver Corinthians, do que protestar contra a corrupção de QUAISQUER PARTIDOS. Mas que bom que no finzinho você admite que haveria espaço para negociatas. Em fim, ninguém me garante.

Parece-me que você patinou, você não respondeu aos ítens, exceto o primeiro. Pelo teor da conversa, as respostas seriam: ninguém, ninguém e ninguém.

No fundo, nem você mesmo acredita nessa baboseira.


Acredito, sim, Smasher.

Acho que se pode reconfigurar o processo da comunicação e o marco é uma iniciativa boa, neste sentido.

Duas coisas que eu prezo muito na proposta e sobre as quais o texto mais versa: distribuição e representação.

E, repetindo, é preciso desvincular a coisa do governo, do poder.

Pra mim, não existe um projeto de poder ali, nem de censura.



P.S.:Baboseira, mesmo, é esse papo de imprensa livre! Como se ela não fosse livre...


carabina

carabina

Neto, você posta 'líbelos' sobre a tentativa inexistente por parte do governo de censurar a imprensa e ao mesmo tempo apóia o Aécio? O AÉCIO???

Só me resta rir. rsrsrs

Vê-se que você não vem em Minas Gerais há bastante tempo.

E sobre o Reinaldo Azevedo... bem... deixa pra lá!










NetoOliveira

NetoOliveira

carabina escreveu:Neto, você posta 'líbelos' sobre a tentativa inexistente por parte do governo de censurar a imprensa e ao mesmo tempo apóia o Aécio? O AÉCIO???

Só me resta rir. rsrsrs

Vê-se que você não vem em Minas Gerais há bastante tempo.

E sobre o Reinaldo Azevedo... bem... deixa pra lá!


Na verdade, eu postei essa notícia pq vi no facebook. Não conheço o jornalista e criticaria, mesmo que o Presidente fosse o FHC.

PT tem sérias veias comunistas e ditatoriais e isso me incomoda muito.

Ver uma militância gritando DIRCEU, GUERREIRO DO POVO BRASILEIRO e AHHHHHHHHHH, É GENOINOOOOO! Jovem dizendo SOU MENSALEIRO COM MUITO ORGULHO E VAMOS GOVERNAR POR 30 ANOS!


Já tentei simpatizar, Lucas e NÃO CONSIGO! Os contras pesam MUITO MAIS que os a favores. Dilma consegue ser pior que o Lula, pq nem a economia ela consegue maquiar, tá uma MERDA!

E quanto à MG, estarei aí em Maio, talvez veja alguma coisa que mude minha ideia Smile

E morei no estado durante os 8 anos do governo Aécio, mas parece que morei em um local diferente de vc Smile

carabina

carabina

NetoOliveira escreveu:
carabina escreveu:Neto, você posta 'líbelos' sobre a tentativa inexistente por parte do governo de censurar a imprensa e ao mesmo tempo apóia o Aécio? O AÉCIO???

Só me resta rir. rsrsrs

Vê-se que você não vem em Minas Gerais há bastante tempo.

E sobre o Reinaldo Azevedo... bem... deixa pra lá!


Na verdade, eu postei essa notícia pq vi no facebook. Não conheço o jornalista e criticaria, mesmo que o Presidente fosse o FHC.

PT tem sérias veias comunistas e ditatoriais e isso me incomoda muito.

Ver uma militância gritando DIRCEU, GUERREIRO DO POVO BRASILEIRO e AHHHHHHHHHH, É GENOINOOOOO! Jovem dizendo SOU MENSALEIRO COM MUITO ORGULHO E VAMOS GOVERNAR POR 30 ANOS!


Já tentei simpatizar, Lucas e NÃO CONSIGO! Os contras pesam MUITO MAIS que os a favores. Dilma consegue ser pior que o Lula, pq nem a economia ela consegue maquiar, tá uma MERDA!

E quanto à MG, estarei aí em Maio, talvez veja alguma coisa que mude minha ideia Smile

E morei no estado durante os 8 anos do governo Aécio, mas parece que morei em um local diferente de vc Smile

O Reinaldo Azevedo é o expoente máximo do jornalismo sectário. Ele é pago, unica e exclusivamente, pra falar mal do governo ou falar bem de quem os Civitas apoiam. Enfim, é um funcionário exemplar, que adora o patrão! Sem contar o estilo tortuosíssimo, mas isso aí dá pra perdoar, porque sua audiência deve ser meio iletrada, mesmo.

E o caso do Aécio e imprensa aqui em Minas é o seguinte:

Enquanto os paladinos da liberdade de expressão no Brasil, que são ao mesmo tempo os grandes conglomerados de comunicação, tipo, Globo e Editora Abril, parecem donzelinhas puras que lutam contra o estupro (ô, dó!), aqui, no nosso estado, o cheirador nunca teve UMA NOTA sequer criticando o seu governo. Aliás, no comecinho do primeiro mandato, até teve, mas, não por acaso, os jornalistas responsáveis foram parar TODOS na rua. Começou, então, o processo de anestesia (anestesia mesmo, não é o Anastasia ainda, não) da imprensa mineira que, a bem da verdade, sempre foi meio que um porão, no porão, do Palácio da Liberdade.

Num outro tópico sobre democracia eu postei um vídeo sobre isso, mas ninguém deu bola.

Dane-se!

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Smasher

Smasher

carabina escreveu:
Acredito, sim, Smasher.

Acho que se pode reconfigurar o processo da comunicação e o marco é uma iniciativa boa, neste sentido.

Duas coisas que eu prezo muito na proposta e sobre as quais o texto mais versa: distribuição e representação.

E, repetindo, é preciso desvincular a coisa do governo, do poder.

Pra mim, não existe um projeto de poder ali, nem de censura.

P.S.:Baboseira, mesmo, é esse papo de imprensa livre! Como se ela não fosse livre...


Se ninguém me garante que a mídia "regulamentada" não ia se vender exatamente como faz hoje;

Se ninguém me garante que a mídia "regulamentada" não ia se prestar a retribuir os favores de quem a pôs no poder, exatamente como faz hoje;

Se ninguém me garante, que a mídia "regulamentada" iria sair das mãos de homens que compraram/montaram os veículos para ir para as mãos de asseclas/laranjas do governo...

Por que eu iria trocar fezes por merda?

É sério que eu não consigo acreditar que você leva fé nisso. Pra mim, você é um grande gozador! Risos.

PS: não sei se há imprensa livre onde há censura de conteúdo, o que é o caso do Brasil. Você mesmo acusa Aécio Neves de mandar demitir TODOS jornalistas que falaram mal dele e vem me falar de imprensa livre? Risos.

Smasher

Smasher

Neto, o negócio é o seguinte: o maior investidor de publicidade nos órgãos de mídia, é o Estado.

Nisso, o governo da ditadura comunista (vide - PT), investiu como nunca na história desse paíf.

Exatamente por isso, a predileção obsessiva dos petistas por aborto, liberação das drogas, relação com o narcotráfico, eutanásia e agenda gay, foram propositalmente escondidos.

Você nunca viu, EM TODA A GRANDE IMPRENSA, a publicação do acordo ASSINADO pelo Sr. Lula na Onu, se comprometendo a tornar o aborto legalizado no Brasil. É um documento, está lá, mas ninguém noticia.

Você também nunca viu, na grande mídia, a publicação do acordo ASSINADO pelo Sr. Lula a prestar INTEGRAL SOLIDARIEDADE às Farc e ao Mir Chileno, duas entidades terroristas e narcotraficantes. É um documento, está lá assinado, mas ninguém noticia.

Você também nunca viu, na grande mídia, a publicação do acordo da Dona Dilma para regularizar a prostituição. Advinhe se alguém noticiou?

Se a mídia esconde DOCUMENTOS ASSINADOS e FORMALMENTE ARQUIVADOS, por que iria se prestar a explicar brumas fumacentas como as ligações comunistas internacionais de Lula, Kaddaffi,Fidel et caterva?

Além disso, a título de exemplo, tem toda a formação cultural marxista. Eu mesmo levei anos e anos para sair do esquerdismo, infelizmente.

Você já viu na grande mídia alguém chamando a ditadura cubana de "ditadura"? Não! Você vê eles chamando Fidel Castro de Presidente, Raúl Castro de Presidente, como se eles fossem legitimamente eleitos. Já os nossos militares, esses sim, postos lá pelo povo, são frequentemente chamados de ditadores.

Eu até entendo a raiva do Lucas em relação ao PSDB, e porque ele vem da PUC, parece ter sido "narcotizado" com o marxismo cultural. Também pudera: no nascedouro da Teologia da Libertação, só podia dar nisso.

Exatamente por isso ele fala que o Reinaldo Azevedo é "pago", quando o próprio Reinaldo exibiu contratos milionários oferecidos pela publicidade oficial (iguais aos do PHA, Maria Betânia e Luiz Nassif), em troca do seu silêncio. Mas isso é fisicamente impossível, salvo se o Sr. Civita, patrão do Reinaldo, fosse mais rico que o Banco do Brasil, a Petrobrás ou a CEF, por exemplo. Risos.

Além da publicidade oficial, o bando é financiado por Ong's internacionais alinhadas com a agenda comunista.

Enfim, não há sequer comparação em termos de poder de compra de um lado e de outro. De um lado, temos a União, Entidades Paraestatais, Sindicatos milionários, Administração Indireta Federal e Ong's internacionais; do outro, temos uma editora e, ACEITANDO COM BOA VONTADE, dois governos Estaduais.

De qual lado estaria o maior poder de, digamos, "barganha"?

Perguntando para uma criança de 12 anos, ela saberá responder de pronto.

Mas essa é a última vez que eu entro nesse ponto de PT "vítima" da mídia, porque nem o Zé Genoíno e o Ruy Falcão acreditam nisso mais.

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